A Reconstrução do Estado.
Com o país ligado ao ventilador - vulgo B.C.E. - e as instituições públicas à beira do colapso eminente, já não há reformas que valham ao Estado português; urge antes reconstruí-lo a partir de uma base zero e reconfigurar gradualmente o que dele existe, do presente modelo absolutamente caótico para uma estrutura mais ligeira e sobretudo eficiente.
Depois de três décadas pautadas por um despesismo público compulsivo, - apesar de intercaladas até por duas intervenções do F.M.I. - que serviu de suporte demagógico a muitas carreiras políticas, eis-nos chegados à dramática situação actual , com os orgãos de soberania em paralisia total, quanto á capacidade de tomar decisões fundamentais para o nosso país.
Os nossos credores vão forçar-nos a tomar medidas, que inúmeros políticos medíocres nacionais, sempre condicionados pelo tacticismo eleitoral, não ousaram sequer em avaliar. A gravidade das patologias existentes nas finanças públicas impõe o recurso ao bisturi e mais que tudo à actuação de uma outra equipa médica, que seja responsável, credível e muito hábil.
[Texto do autor deste blog publicado no D.N. de 25.04.2011 ]
Depois de três décadas pautadas por um despesismo público compulsivo, - apesar de intercaladas até por duas intervenções do F.M.I. - que serviu de suporte demagógico a muitas carreiras políticas, eis-nos chegados à dramática situação actual , com os orgãos de soberania em paralisia total, quanto á capacidade de tomar decisões fundamentais para o nosso país.
Os nossos credores vão forçar-nos a tomar medidas, que inúmeros políticos medíocres nacionais, sempre condicionados pelo tacticismo eleitoral, não ousaram sequer em avaliar. A gravidade das patologias existentes nas finanças públicas impõe o recurso ao bisturi e mais que tudo à actuação de uma outra equipa médica, que seja responsável, credível e muito hábil.
[Texto do autor deste blog publicado no D.N. de 25.04.2011 ]
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