Preço da Energia Eléctrica - Um Enorme Embuste !

Alguém que viva num país civilizado parte do pressuposto que o preço final da energia eléctrica deverá corresponder a um somatório de encargos onde se incluem a produção, o transporte, a distribuição e a manutenção de todo o sistema e só esses mas acontece que em Portugal o preço final mais parece uma composição ferroviária em que a locomotiva corresponde a tais encargos e leva a reboque um conjunto de carruagens que oportunística e parasitariamente se lhes atrelam. Senão vejamos quais os custos não eléctricos pagos pelo consumidor:
- Sobrecustos com a Produção em Cogeração.
- Sobrecustos com a Produção Eólica.
- Rendas dos Municípios.
- Remuneração de Terrenos.
- Convergência com as Regiões Autónomas.
- Plano de Eficiência.
- Operador do Mercado Ibérico.
- Taxa de Audiovisual.

Porque será que um consumidor de Trás os Montes, da Beira Interior ou do Alentejo - zonas pobres - é obrigado a financiar o baixo preço praticado nas Regiões Autónomas e em particular o da Madeira cujo PIB per capita é muito superior ?

Qual a razão metafísica que justifica que os consumidores domésticos tenham de custear vultuosos prémios atribuídos a empresas que reutilizam subprodutos industriais para produzir energia ou a premiarem principescamente os preços pagos à energia eólica?

Para quando a situação do consumidor pagar unicamente a energia eléctrica que efectivamente consome ou seja tão-somente os custos directamente associados à sua produção e consumo?