A Pobreza Dourada
Alouette III: 44 anos (ainda) ao serviço da FAP !
O Estado Português não tem fundos para pagar os compromissos assumidos para com os militares, sendo a respectiva dívida com subsídios e suplementos de mais de 1000 milhões de euros, de acordo com as associações castrenses que não só não foram negadas pelo Ministério da Defesa, como assumidas quando o Estado declara que não é possível regularizá-las a breve prazo.
Então como é possível aceitar a inútil aquisição de 2 submarinos para a Armada que custarão ao bolso dos contribuintes de mais de 1070 milhões de euros? E o delírio total que é a construção de um navio polivalente logístico com um custo superior a 245 milhões de euros, sem contabilizar o custo de aquisição de helicópteros, blindados anfíbios e outros equipamentos autónomos para desembarque. Quanto à projecção de custos para o tempo de vida útil desse equipamento, logo se verá ! Depois acabarão por descobrir que o país não dispõe de recursos para manter esses meios operacionais e certamente irão ficar a decorar o Alfeite. Mas o mais incrível, é que a Armada não tem capacidade para exercer de forma efectiva soberania no mar português, nem na zona económica exclusiva.
Para agravar a situação temos tropas em Timor, Afeganistão e na Bósnia que para além dos custos actuais exorbitantes que tal implica, estes vão propagar-se no futuro pois os militares envolvidos nestas missões, vão exigir dos futuros governos subsídios, apoios e outras regalias.
Enquanto isto a Força Aérea continua a operar com o velho helicóptero Alouette III desde a guerra colonial, e o exército mantém a velha espingarda G-3 .
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