Primeiro um Estádio, depois - e só muito depois - um Hospital.
Só no mais subdesenvolvido lugarejo terceiro mundista, é que se pode imaginar que alguém da administração pública, quando confrontado entre a opção de construir um estádio de futebol e um hospital, tenha decidido começar pelo primeiro. Só agora veio a decisão sensata, embora tardia, de lançar o concurso para a construção do Hospital Central do Algarve (HCA) com um custo de 200 milhões de €s, previsto para começar a funcionar em 2013, quando é sabido o completo desastre, que constitui o actual funcionamento do Hospital de Faro, com situações de rotura quase constantes. Enquanto isto o estádio do Algarve - um dos maiores elefantes brancos do país com uma taxa de utilização ridícula - lá está desde 2004, a provar a sua absoluta inutilidade, e a imbecilidade de quem decidiu pela sua construção. Convirá ainda referir, que quanto ao malfadado estádio, a esmagadora dos autarcas algarvios, manteve um silêncio mais que cúmplice sobre a matéria, pelo que não têm um átomo de credibilidade e autoridade, para opinarem sobre as proridades do investimento público na região.
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