A Jerónimo Martins e a Mudança da Sede Fiscal.
Tem causado muita polémica e críticas inflamadas em tom nacionalista, a venda de 56% da participação da família Soares dos Santos no grupo retalhista J.M. S.G.P.S. (detentora do Pingo Doce e da Recheio, ou seja o seu principal accionista), à respectiva subsidiária na Holanda, devido ao regime fiscal mais favorável aí existente. Esta situação revela a mais absoluta desconfiança dos investidores em matéria competitividade fiscal, devido às mudanças inopinadas da tributação às empresas no nosso país.
Porém perante a perplexidade de muito boa gente, o banco Caixa Geral de Depósitos participado a 100% pelo Estado português, decidiu sem vacilações nacionalistas, transferir a operação que tinha na zona franca da Madeira, para nem mais nem menos, que o paraíso fiscal das ilhas Caimão, uma vez que na "Pérola de Atlântico" houve uma forte redução dos benefícios fiscais.
Contudo convirá perguntar : - Como pode o Estado português pregar moral e ao mesmo tempo fazer aquilo, que tão veementemente critica aos outros?
Porém perante a perplexidade de muito boa gente, o banco Caixa Geral de Depósitos participado a 100% pelo Estado português, decidiu sem vacilações nacionalistas, transferir a operação que tinha na zona franca da Madeira, para nem mais nem menos, que o paraíso fiscal das ilhas Caimão, uma vez que na "Pérola de Atlântico" houve uma forte redução dos benefícios fiscais.
Contudo convirá perguntar : - Como pode o Estado português pregar moral e ao mesmo tempo fazer aquilo, que tão veementemente critica aos outros?
Nota - A situação da transferência de fundos pela C.G.D. da Madeira para as ilhas Caimão é bem mais censurável, uma vez que esta localização é conhecida por ser um paraíso fiscal, coisa que não se passa na Holanda, onde se continuam a pagar impostos !
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