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domingo, fevereiro 24, 2008

Jackpot para o Casino de Lisboa !


Como é possível que alguns dos quadros políticos que representaram o Estado - em lugar de defenderem o interesse público - tenham abdicado de activos patrimoniais importantes, ao impedirem que estes revertessem para o domínio público, no final das concessões atribuídas?

A ser verdade a notícia que um Governo mudou a Lei do Jogo, a pedido de uma das sociedades concessionárias, é um facto muito grave pois é a negação da existência do próprio Estado, e confirmaria que um governo ficou em total dependência de um pequeno grupo de interesses, facto inaceitável em qualquer país europeu de referência.

Porque será que no final de qualquer concessão atribuída pelo Estado com valor significativo, não é imediatamente aberto um concurso público internacional? Desta forma com total transparência, seria possível escolher a melhor proposta através de concorrência aberta, com a consequente entrada de maior receita nos cofres públicos, comparativamente aquela obtida pela simples prorrogação das concessões anteriores.

Decididamente o Estado está em crise profunda; urge reconstruí-lo, e dignificá-lo!
Esperar mais tempo, pode vir a revelar-se tarde demais...