Cinema Europeu
Cartaz, 1953
É quase inexplicável que o cinema europeu continue sem a mínima capacidade de afirmação a nível mundial e mais grave ainda é que acontece o mesmo no seu próprio espaço cultural. Confinado ao pequeno território nacional de cada estado, a cinematografia do velho continente não consegue ganhar massa crítica para se projectar com o dinamismo e a inovação necessários. Resta-nos o cinema de autor, também ele já praticamente desaparecido e neste âmbito em particular um realizador / actor já desaparecido, refiro-me a Jacques Tati ( 1908-1982). O seu requintado sentido crítico impregnado de um humor inteligente, revela-nos o mais rídiculo que existe no comportamento humano e tem um inegualável cunho made in europe com a característica singular de quase não existirem diálogos, permitindo assim ao espectador não ficar condicionado pela barreira da língua materna. A figura de Monsieur Hulot com os seus inseparáveis, cachimbo, gabardine e guarda-chuva, é inesquecível e constitui uma marco na história do cinema.
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