Caixa Geral de Depósitos: a privatização necessária, para quando?

A sede da Caixa Geral de Depósitos em Lisboa, mais se assemelha a um palácio de marajás na Índia, tal é a sua descomunal e desproporcionada dimensão, que só foi possível perante a apatia da tutela aquando da aprovação do seu projecto.

No século XXI cabe perguntar para que quer o Estado Português ser detentor de um banco comercial, quando o sector privado neste área é extremamente dinâmico? A sua privatização permitiria amortizar significativamente a enorme dívida pública, e assim contribuir para a consolidação das contas do Estado. Mas quando os interesses de alguns (os do costume) se sobrepõem ao interesse colectivo, o resultado é aquele que todos conhecemos.