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sábado, agosto 25, 2007

Ecoarrogância


A destruição 1 hectare de milho transgénico de uma plantação foi planeada e executada por um grupo autodenominado "Verde Eufémia" que de cara tapada perpetrou a acção . Mas o mais curioso é que o citado grupo apelidou o acto de vandalismo, como de "corte" e até noutras ocasiões fala mesmo em "ceifa" de milho. O que é muito revelador da natureza do citado grupo, que certamente de colheitas só as conhece quando lhe chegam ao prato das refeições; agora o agricultor terá de solicitar os serviços de um advogado, para depois em tribunal passados uns anos largos, com muita propabilidade se chegar à brilhante conclusão, que afinal os "jovens" em causa não têm rendimentos, e como tal tudo ficará "em águas de bacalhau" !

A questão dos trangénicos deve ser debatida em Portugal, mas não através de um bando de mascarados que com uma postura de "terrorismo ecológico", se arvoram como representantes e até, protectores directos dos consumidores em matéria alimentar. Sinto-me à vontade pois até sou consumidor de produtos provenientes da agricultura biológica, mas o acto em causa mereceu à maioria dos portugueses nos quais me incluo uma total repulsa. É frequente ouvir-se como argumento, a defesa contra a intrusão de estranhos numa propriedade privada, não nego tal ideia que aceito sem qualquer relutância, mas mais do que isso, foi a desvalorização do trabalho, e do esforço, envolvido na plantação de uma cultura que desde a sementeira, à rega constante, bem como à preparação do solo, é extremamente exigente no seu cultivo.