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domingo, junho 23, 2013

A (In)Segurança e a Privacidade na Internet.


Ultimamente por razões bem conhecidas de todos tem-se falado muito na questão da intromissão do Estado na esfera privada dos cidadãos (nomeadamente nas redes sociais da Internet), face ao direito de privacidade, tendo em conta fundamentos legais e filosóficos. Porém também no domínio mais restrito das empresas e quaisquer outras organizações, para efeitos de admissão, promoção, ou simples auscultação do sentir dos seus colaboradores, as páginas individuais do facebook entre outras redes, são objeto de um constante escrutínio em busca de informações pessoais.

A competição entre empresas e a consequente espionagem económica (sobretudo na área da indústria) também tem utilizado meios informáticos, como ferramentas privilegiadas de atuação.

A espionagem entre Estados sobretudo no domínio militar e estratégico, de igual modo tem recorrido a todos os modos de interseção de comunicações, com especial destaque aquelas de redes de comunicação de dados. Veja-se o caso dos recentes ataques cibernéticos com origem na China, a portais (sites) de organismos oficiais dos Estados Unidos.

Também os computadores pessoais dos cidadãos são alvo de organizações criminosas, com recurso a emails de falsos pedidos de atualização de dados bancários e de senhas em busca de desvio de fundos (phishing), ou ainda o envio de emails contaminados com vírus ou programas maliciosos e o roubo de identidade, entre muitos outros.

Hoje em dia com a profusão de dados pessoais que ocorre nas páginas pessoais das redes sociais, onde os utilizadores colocam fotos, dados pessoais individuais (data de nascimento, residência, telefone, estado civil, profissão e outros) não é difícil a qualquer criminoso forjar documentos falsos de identificação (roubo de identidade já mencionado) e com isso obter proventos, prejudicando seriamente o incauto internauta. De modo que por exemplo, colocar fotos do género das usadas em passaportes é um risco sério. No meu caso coloquei um desenho do rosto (não uma foto) e a data de nascimento que por lá consta, não corresponde à verdadeira.

Se é verdade que a Internet é uma porta aberta para o mundo a partir das nossas casas (ou locais de trabalho), a inversa também é verdadeira, ou seja, escancaramos a  nossa porta a amigos e de igual forma a indesejáveis.