No Reino Unido os Conservadores Vencem e Convencem!
Apesar de estar fora da moeda única, o Reino Unido desempenha um papel crucuial no equilíbrio interno da União Europeia, perante qualquer tentativa de hegemonia geográfica, ou económica de alguns membros.
A vitória do Partido Conservador (Tories) de David Cameron assenta sobre dois grandes pilares:
- A economia britânica é hoje a mais pujante da Europa tendo obtido um crescimento de 2,8% , com o desemprego a situar-se nos 6% - dados de 2014 - e com os preços estabilizados.
- A alternativa protagonizada pelo Partido Trabalhista (Labour) ameaçava com maior despesa, mais défice, logo mais dívida e no caso deste obter tão só uma maioria relativa, haveria a necessidade de uma aliança de governo com os independentistas escoceses; situação que causaria uma enorme perturbação na população britânica após a realização do referendo sobre a secessão da Escócia.
Convirá salientar as medidas violentas de cortes na despesa pública, protagonizadas pelo governo conservador de Cameron, por forma a diminuir o défice público, com particular incidência na saúde e outras áreas de apoio social. E ainda a adoção do combate à emigração ilegal, que retirou ao Partido UKIP grande parte da sua base de mobilização eleitoral.
O próximo desafio prende-se com o refendo sobre a presença do Reino Unido na União Europeia promessa de D. Cameron -, a levar a cabo em 2017. Seria trágico para a Europa a saída do Reino Unido do nosso espaço político e económico. Para Portugal existe uma razão acrescida para essa manutenção, materializada pela velha Aliança, que nem sempre temos sabido potenciar em pleno.
O próximo desafio prende-se com o refendo sobre a presença do Reino Unido na União Europeia promessa de D. Cameron -, a levar a cabo em 2017. Seria trágico para a Europa a saída do Reino Unido do nosso espaço político e económico. Para Portugal existe uma razão acrescida para essa manutenção, materializada pela velha Aliança, que nem sempre temos sabido potenciar em pleno.
Por cá o primeiro ministro Passos Coelho tentou desde logo cavalgar na onda da vitória dos conservadores britânicos, para obter dividendos nas próximas eleições legislativas de Outubro; como se os dados económicos fossem comparáveis! Em 2014 em Portugal o desemprego atingiu os 13,9% e a economia registou um crescimento anémico de 0,9% ! Que pobreza de espírito!
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