Legião Espanhola.
Criada em 1920 pelo Tenente Coronel de Infantaria José Millán Astray à imagem e semelhança da sua congénere francesa, a Legião Espanhola, ou como se inicialmente se designou Tércio de Extranjeros, teve como objetivo a formação de um corpo militar de elite capaz de pacificar as possessões espanholas no norte de África, alvo de constantes rebeliões armadas.
Marcos mais importantes no historial da Legião Espanhola após a sua criação:
A) Campanha Africana - Conjunto de operações anti-guerrilha no então protetorado de Marrocos sob administração espanhola, numa faixa de território setentrional comprendida entre Ceuta e Melilla. As acões de guerra terminaram em 1927, com a paz de Bab Taza.
B) Apoio à II República (até junho de 1936) - O regime republicano espanhol nos anos 30 anteriores à guerra civil carateriza-se por sublevações sucessivas por todo o território, que os governos se revelam incapazes de neutralizar com as tradicionais forças da ordem. A Legião é chamada a neutralizar as rebeliões, sendo a mais sangrenta a neutralização da Revolução das Astúrias em 1934 (movimento grevista e revolucionário), que provocou 1100 baixas entre civis e militares.
C) Guerra Civil - Desde 17 de Julho de 1936 iníco do levantamento do general Franco contra a República, até ao final do conflito (31 de março de 1939), a Legião apoiou a rebelião e foi decisiva em muitos combates, em particular no assalto às posições governamentais de Badajoz, Toledo e nos primeiros combates em torno de Madrid.
D) Campanha do Sahara Ocidental- Desde o final da década de 50, que as forças espanholas foram alvo de ataques e emboscadas por parte de vários movimentos guerrilheiros nacionalistas magrebinos. A Legião esteve presente e respondeu com firmeza aos sucessivos ataques até Fevereiro de 1976, quando a Espanha abandonou o território, após o acordo de Madrid estabelecido com Marrocos e a Mauritânia.
E) Missões de Paz - Sob a égide das Nações Unidas, a Legião Espanhola esteve presente em diversos cenários de conflito, tais como na Bósnia Herzegovina, Albânia, Sérvia e Montenegro, Macedónia, Iraque, Afeganistão, Congo e Mali.
Marcos mais importantes no historial da Legião Espanhola após a sua criação:
A) Campanha Africana - Conjunto de operações anti-guerrilha no então protetorado de Marrocos sob administração espanhola, numa faixa de território setentrional comprendida entre Ceuta e Melilla. As acões de guerra terminaram em 1927, com a paz de Bab Taza.
B) Apoio à II República (até junho de 1936) - O regime republicano espanhol nos anos 30 anteriores à guerra civil carateriza-se por sublevações sucessivas por todo o território, que os governos se revelam incapazes de neutralizar com as tradicionais forças da ordem. A Legião é chamada a neutralizar as rebeliões, sendo a mais sangrenta a neutralização da Revolução das Astúrias em 1934 (movimento grevista e revolucionário), que provocou 1100 baixas entre civis e militares.
C) Guerra Civil - Desde 17 de Julho de 1936 iníco do levantamento do general Franco contra a República, até ao final do conflito (31 de março de 1939), a Legião apoiou a rebelião e foi decisiva em muitos combates, em particular no assalto às posições governamentais de Badajoz, Toledo e nos primeiros combates em torno de Madrid.
D) Campanha do Sahara Ocidental- Desde o final da década de 50, que as forças espanholas foram alvo de ataques e emboscadas por parte de vários movimentos guerrilheiros nacionalistas magrebinos. A Legião esteve presente e respondeu com firmeza aos sucessivos ataques até Fevereiro de 1976, quando a Espanha abandonou o território, após o acordo de Madrid estabelecido com Marrocos e a Mauritânia.
E) Missões de Paz - Sob a égide das Nações Unidas, a Legião Espanhola esteve presente em diversos cenários de conflito, tais como na Bósnia Herzegovina, Albânia, Sérvia e Montenegro, Macedónia, Iraque, Afeganistão, Congo e Mali.
O tradicional "chapiri" legionário.
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