A.S.A.E: Excepção à Regra
Num país anárquico como o nosso, em que o Estado não consegue cumprir as suas obrigações mínimas para com os seus cidadãos, uma instituição conseguiu a par de muito poucas outras contituir a excepção à regra ; trata-se da A.S.A.E. que em muito pouco impôs-se como uma autoridade em matéria económica e alimentar. Aliás merecia um estudo aprofundado a nível de tese de mestrado no mínimo, nos cursos superiores de administração pública, dado constituir uma verdadeiro case study . De facto a partir de uma constelação de organismos de diminuta operacionalidade, foi possível através da sua integração numa estrutura única, dotada de uma estratégia e de uma orgânica moderna e racional, obter resultados bem visíveis na actividade económica ligada ao comércio. A actuação da A.S.A.E na segurança alimentar, já certamente impediu que ocorressem milhares de intoxicações alimentares, de consequências sempre imprevisíveis, juntamente com uma combate aturado em matéria económica, relativamente a abusos e fraudes.
Alguns pretendem confundir tradição com imundice, por forma a manterem práticas execráveis na restauração, que nos colocam a anos luz dos padrões higieno-sanitários europeus. Sou um apreciador da culinária portuguesa, bem como dos seus produtos tradicionais, mas não posso pactuar com mixordeiros e pesudo-profisionais desleixados. Os consumidores nacionais ou turistas - a imagem de Portugal também passa por aqui e pesa mais que campanhas de ocasião - têm o elementar direito de preservarem a sua saúde, quando consomem produtos alimentares, é que esta também é uma questão civilizacional.
Nota: O episódio ocorrido com o Inspector-geral num Casino, ao fumar já em pleno primeiro dia de entrada em vigor da lei que regula tais práticas, é censurável e deveria obrigá-lo a voluntariamente pagar a multa estipulada por lei, é que neste caso como noutros, o exemplo deve começar obrigatoriamente por vir do topo da hierarquia.
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