Saúde em Estado Grave
Há pouco tempo, o Serviço de Urgência de Obstetrícia do Hospital S. Francisco Xavier, foi encerrado, pela simples razão de que um director clínico adoeceu, e aquela unidade hospitalar face à carência de médicos não tinha capacidade para a sua substituição. As parturientes foram encaminhadas, para a Maternidade Alfredo da Costa, que entretanto logo comunicou que a sua capacidade de resposta estava esgotada. É curioso os comentários que se podem ler todos nos media, acerca do envelhecimento da população. Ou seja nem com o diminuto número de nascimentos, o país tem estruturas minimamente adequadas para dar a resposta às necessidades, quanto mais num cenário de aumento da taxa de natalidade.
Hoje foi revelado que em Odemira, o respectivo centro de saúde contratou um médico dentista reformado militar, para assegurar o serviço de urgência. A ARS do Alentejo revelou, que foi uma opção forçada pela falta de médicos na região. Um dia destes será provável encontrarmos algum veterinário a fazer uma urgência, já tudo é possível, é que o problema agudiza-se apesar de alguns inconscientes e irresponsáveis, continuarem a declarar que não há falta de clínicos.
Enquanto isto o Estado continua a gastar recursos financeiros ao financiar o número exagerado de cursos de direito (são a maioria nas universidades públicas), ainda com a agravante de já existirem no mercado um contingente absolutamente exagerado de advogados, aliás reconhecido pela respectiva Ordem.
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