A T.A.P. e a Airbus.
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Tal contrapartida fazia todo o sentido, já que temos capacidade industrial instalada – desde os anos 30, que o país fabrica aviões, ou componentes destes, embora em quantidade reduzida – e essa mais valia permitiria um aumento de exportações num “cluster” aeronáutico com valor e tecnologia muito mais avançados, que o seu congénere automóvel.
Mas parece que o Estado português apesar de deter 100% da TAP deixou cair essa possibilidade, ao contrário doutros Estados (como a Espanha por exemplo), que souberam potenciar em pleno todas as oportunidades, para obter tecnologia de última geração para as suas indústrias. Paulo Portas quando tutelava a pasta da defesa desistiu do programa Airbus 400M, cuja adesão contratualmente significava a transferência de tecnologia, inerente à participação multinacional na produção dessa aeronave pela indútria nacional.
Esta também é uma forma de desistir do país, por aqueles que à partida mais obrigações tinham em defendê-lo e condenar assim a população, ou a uma emigração forçada e penosa, ou a uma vida pobre sem horizontes.
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