PGA -Portugália : Uma Nacionalização ?

Saab 2000 da PGA na Portela

É com a maior perplexidade que numa época em que se assite à saída do Estado de muitos sectores da economia, uma companhia aérea privada como a Portugália seja vendida à TAP uma empresa estatal, embora esteja prevista curto prazo a privatização desta última - que estranhamente tem sido adiada sistemáticamente - não faz qualquer sentido tal operação, nem em termos de estratégia nem de oportunidade. E que dizer quanto à defesa do consumidor em matéria de concorrência ? Basta ver o que se passa nas ligações aéreas entre Porto e Lisboa que são efectuadas em exclusividade por estas duas companhias! A Comissão Europeia não vai ficar imóvel perante o acontecimento, nomeadamente o Comissário Jacques Barrot, disso podem ter a certeza absoluta.

Nota: a Ibéria completou a respectiva privatização em 2001, enquanto a TAP passados 6 anos aguarda ou seja como sempre alguns interesses sobrepõem-se ao interesse geral, já estamos habituados!

Photografias

A Legião Portuguesa em exercícios no decurso da 2ª Guerra Mundial em 1943.

O obsoletismo das espingardas e da camioneta, confirmam a opinião do Exército sobre a Legião: " em caso de necessidade, só servem para atrapalhar " ! A tentativa do Estado Novo em criar uma organização civil - embora enquadrada militarmente - que longinquamente poderia fazer passar-se por uma Home Guard nacional, destinou-se na prática mais a combater o tédio que a outra coisa e por acréscimo permitir ao Estado controlar férreamente a sociedade civil.

La République Française

O resultado das eleições presidenciais francesas evidencia bem o estado de estagnação económica da nação gaulesa quando comparado com as referencias mundiais, bem como um alto nível de desemprego entre os jovens ou ainda os salários mais baixos em relação à RFA ou aos EUA para os quadros técnicos, o que leva necessariamente à fuga destes para outros destinos melhor remunerados e à insuportável violência e marginalidade dos subúrbios. Apesar do discurso e da prática política musculada de Nicolas Sarkozy, o que é facto é que este apresentou ideias, planos para o futuro ou seja apontou um rumo, em total contraste com Ségolène Royal que apesar do seu tom moderado e conciliador limitou-se a rebater as teses do candidato da direita, sem ter sido capaz de apresentar uma alternativa sustentável e perceptível para os eleitores no plano das soluções. Decididamente a globalização está a provocar profundas mudanças no continente europeu e constitui uma séria ameaça ao seu modelo social.

ATMOSFERAS

Quinta das Conchas e dos Lilazes - Lisboa