A TROUXE-MOUXE

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domingo, janeiro 29, 2012

Inverno na Cidade.

[Jardim S. Pedro de Alcântara], Lisboa

segunda-feira, janeiro 23, 2012

Uma Gafe Monumental (e Presidencial) !

As recentes declarações do Presidente da República, sobre a exiguidade das suas receitas provenientes das reformas acumuladas - já que optou por este tipo de rendimento em detrimento do vencimento como chefe de Estado - levantou um verdadeiro turbilhão de críticas e indignação na sociedade portuguesa. Sabendo-se que o valor dessas pensões acumuladas ronda os 10 mil €uros mensais, ninguém percebe como tal valor e as demais ajudas de custo inerentes à função, não sejam suficientes para as suas despesas !

Em resultado de tudo isto, deixo aqui algumas reflexões:

1) Como qualquer outro cidadão, não deve ser possível a alguém como o Presidente da República estar em actividade nos dias pares e ser reformado nos dias ímpares! O interessado deverá optar de vez, por uma das situações anteriores e só supletivamente deve ser permitido a um reformado, acumular com qualquer actividade, impondo-lhe um tecto salarial.

2) O problema não está no vencimento do chefe de Estado, mas nos custos astronómicos da presidência da república (cerca de 16 milhões de euros por ano*), que estão muito acima de doutros equivalentes em países de dimensão semelhante e até muito superior.

3) É curioso, que nem o exército de 12 assessores e 24 consultores da presidência da república, tenham conseguido evitar tamanho dislate, do Prof. Cavaco Silva.

4) Hoje um jornal diário revelou, que cada ex-presidente custa 300 mil euros/ano ao contribuinte ! Trata-se de um valor absolutamente exagerado e contrário à ética republicana, perfilhada pelos primeiros republicanos, que exerceram tal cargo.

*Nota - A cada cidadão português este orgão de soberania custa 1,58 €/ano , ao passo que "nuestros hermanos" contribuem individualmente com 0.19€/ano para a Casa Real de Espanha. Com custos maiores na Europa do que os nossos, só Nilkolas Sarkozy e Isabel II ! É demais !

domingo, janeiro 08, 2012

Maçonaria e Poder Político.

Últimamente tem sido levantada nos media, o papel das lojas maçónicas nos jogos de poder, que inevitavelmente se verificam em todas as arenas políticas . A mensagem que tem passado para a opinião pública, - já começa a ser vox populi - é a de que estas associações cívicas, mais que os próprios partidos são utilizadas como meio priveligiado de promoção pessoal e esenciais ao sucesso de qualquer carreira política.

Acontece que na Maçonaria como em qualquer outra associação, existem membros honestos, íntegros e outros que não passam de oportunistas disfarçados. Tal facto é inerente a toda a actividade humana, porém o carácter secreto da organização criou o ambiente ideal para a formulaçao de teorias da conspiração e de assalto ao poder.

Foi tornado público, que por exemplo, no Grande Oriente Lusitano (G.O.L.) discutiu-se aprofundadamente o S.N.S. (Serviço Nacional de Saúde), antes deste ser aprovado no Parlamento. E como este certamente muitos outros, que naturalmente tiveram assim um escrutínio prévio, se bem que muito restrito.

Tenho lido que todos aqueles que mais se destacam na sociedade e se comportam com os valores humanistas perfilhados pela maçonaria, acabam por ser convidados para aderirem. Lembro que nos E.U.A, grandes figuras fizeram parte da maçonaria como foi o caso de George Washington entre muitos outros. Ou ainda simbologia alusiva, desde a nota de dólar com o "Great Seal of the United States", até outra inscrita mesmo em diversos monumentos.

quinta-feira, janeiro 05, 2012

A Jerónimo Martins e a Mudança da Sede Fiscal.

Tem causado muita polémica e críticas inflamadas em tom nacionalista, a venda de 56% da participação da família Soares dos Santos no grupo retalhista J.M. S.G.P.S. (detentora do Pingo Doce e da Recheio, ou seja o seu principal accionista), à respectiva subsidiária na Holanda, devido ao regime fiscal mais favorável aí existente. Esta situação revela a mais absoluta desconfiança dos investidores em matéria competitividade fiscal, devido às mudanças inopinadas da tributação às empresas no nosso país.

Porém perante a perplexidade de muito boa gente, o banco Caixa Geral de Depósitos participado a 100% pelo Estado português, decidiu sem vacilações nacionalistas, transferir a operação que tinha na zona franca da Madeira, para nem mais nem menos, que o paraíso fiscal das ilhas Caimão, uma vez que na "Pérola de Atlântico" houve uma forte redução dos benefícios fiscais.

Contudo convirá perguntar : - Como pode o Estado português pregar moral e ao mesmo tempo fazer aquilo, que tão veementemente critica aos outros?

Nota - A situação da transferência de fundos pela C.G.D. da Madeira para as ilhas Caimão é bem mais censurável, uma vez que esta localização é conhecida por ser um paraíso fiscal, coisa que não se passa na Holanda, onde se continuam a pagar impostos !

quarta-feira, janeiro 04, 2012

Acordo Sigiloso !

Relativamente à aquisição pela G.T.C. (empresa pública chinesa) da participação do Estado português na E.D.P, temos assistido a um coro muito afinado de louvação, por parte dos habituais aduladores de serviço. Mas curiosamente nenhum deles revelou conhecer sequer o conteúdo da proposta vencedora e do acordo assinado. Como podem comentar aquilo que manifestamente desconhecem? Lembro que durante a vigência do governo anterior, o contrato de aquisição de uma parte da dívida soberana nacional, por parte da República Popular da China, continha cláusulas secretas, que ninguém até hoje questionou.

Ainda procurei obter informação sobre a tal “compra maravilha” de 21,35% da eléctrica portuguesa nos canais televisivos, mas fiquei na mesma; os privados - como no caso da SIC Notícias - entrevistaram convidados que se limitaram a dizer banalidades e no telejornal da RTP a entrevista relâmpago a António Mexia foi pouco esclarecedora, já que o pivot de informação - J. Rodrigues dos Santos - estava sobretudo focado em saber, da permanência daquele à frente da E.D.P.

A opacidade desta aquisição é total e aliada à existência de uma comunicação social extremamente fragilizada ou quase à beira da falência - e como tal sem independência -, não permite que a sociedade portuguesa tome conhecimento de todos os contornos presentes e futuros deste negócio. Convirá recordar, que o memorando de entendimento de assistência a Portugal no valor de 78 mil milhões de euros, foi tornado público na sua íntegra. Quanto a esta aquisição no montante de 2,7 mil milhões, o manto de neblina e de silêncio é absoluto !

segunda-feira, janeiro 02, 2012

A Nossa Velha Casa / La Nuestra Vieja Casa

A Península Ibérica - a nossa velha casa - observada à noite a partir da Estação Espacial Internacional. É visível com particular destaque a luminosidade de Lisboa, Madrid e Sevilha.