A TROUXE-MOUXE

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Localização: Portugal

sexta-feira, abril 26, 2013

Bons Exemplos ...do Reino Unido.

A personagem em primeiro plano na foto é o primeiro-ministro britãnico David Cameron, no "Tube" (Metro de Londres) numa viagem para o n.º10 de Downing Street (sede do governo). Alguém consegue imaginar um membro do nosso (des)governo, no Metro de Lisboa numa situação idêntica?

segunda-feira, abril 15, 2013

Ambientes Rurais

Pelourinho de Vilar Seco - Concelho de Nelas - Distrito de Viseu

Nota: Os pelourinhos - pilastras erguidas no meio de praças públicas - estão intrinsecamente relacionados com a aplicação da justiça. Era costume os condenados por crimes leves (roubo, difamação, ofensas várias) serem amarrados a essas colunas de pedra e seguidamente eram açoitados perante a execração popular.

terça-feira, abril 02, 2013

Autoridade Urbanística

A figura da "autoridade urbanística" hoje em Portugal não passa de um simulacro, aliás mal disfarçado; é que ela encontra-se fragmentada por cerca de 308 munícipios e, retirando aqueles de maior dimensão, os restantes muito dificilmente reunem condições para exercê-la. Quando até para a Polícia Municipal - só presente em 11% dos municípios - existem fortes constragimentos legais à sua intervenção, então para os fiscais municipais desprovidos de qualquer estatuto de autoridade (ou sequer estatuto próprio), a sua atuação encontra-se ainda mais limitada.

O mais insólito é que outras atividades com menor relevância económica, já dispõem de uma estrutura eficaz de fiscalização. Até os funcionários de uma empresa municipal de estacionamento, já estão equiparados a agentes de autoridade e nos estabelecimentos de restauração, o controlo é efetuado por agentes com o grau de inspetores (ASAE). Por maioria de razão, faz todo o sentido que de igual forma tal aconteça no universo da construção civil. Ou será que um prédio urbano tem à partida menor valor económico (e importância), que aquele atribuído a um veículo automóvel, ou a um restaurante ?

Forças Armadas - Cortes às Cegas!

É inacreditável a forma desastrada (com exceção das estruturas de saúde militar) como tem sido levado a cabo a redução da despesa com as Forças Armadas, sem que previamente tenha sido efetuada uma remodelação na estrutura e no dispositivo de forças, por forma a assegurar uma operacionalidade credível.

Bastava olhar com atenção para países como o Reino Unido e a Holanda, onde diversas unidades militares foram pura e simplesmente extintas, mas em compensação o dispositivo remanescente conseguiu assegurar um nível de desempenho e prontidão aceitáveis.

A recente aquisição por Portugal de material militar* usado à Holanda, só foi possível devido aos execedentes de equipamentos, que resultaram da diminuição da estrutura militar desta última, em consequência  de alterações profundas e com critério, do seu dispositivo militar.

Por cá já se percebeu, que o corte de 218 milhões de euros na despesa militar será feito às cegas e horizontalmente com lâmina afiada. É evidente que tal opção levará à diminuição da capacidade operacional em toda a estrutura e  à paralesia absoluta de forma transversal nos 3 ramos, sem que tivessem sido consideradas áreas prioritárias.

* Material militar adquirido recetemente à Holanda:
[37]- Carros de Combate Leopard 2A6
[5] - Aviões de Patrulhamento Marítimo Lockheed P-3C Orion.
[2] - Fragatas da Classe Karel Doorman  (redenominadas Classe Bartolomeu Dias).