A TROUXE-MOUXE

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segunda-feira, julho 20, 2009

Estar na Lua !

Há 40 anos Neil Amstrong, Michael Collins e Edwin Aldrin protagonizaram uma das maiores aventuras que o ser humano já viveu; libertaram-se do planeta onde viviam, caminharam sobre o satélite natural da Terra e voltaram sãos e salvos. Venceram perigos reais e de forma inteligente e racional resolveram problemas inesperados que se lhes depararam na missão. A humanidade não podia ter tido melhores representantes, naquela dia fomos todos norte-americanos.

Naquela dia apesar de ainda miúdo, lembro-me de na companhia dos meus pais ter ficado colado à televisão a preto e branco, absolutamente fascinado com aquele momento único.
O programa Apollo constituiu um desafio inimaginável e obrigou os seus participantes a superarem-se em todos os aspectos; o seu legado ainda permanece hoje como um exemplo a reter para o futuro.

Mas também ocorreram fracassos naquele programa espacial, a missão Apollo XIII quase ia acabando em tragédia após a explosão de um tanque de oxigénio, mas o engenho de muitos técnicos, incluindo os seus tripulantes permitiu trazer em segurança os astronautas.


(Clique nas fotos para aumentar)




Imagens do Módulo de Comando da Apollo XII, em exposição no Musée de L'Air em Paris. Reparar na foto da direita, em que a base do módulo sofreu um aquecimento brutal na reentrada na atmosfera. Quanto à Apollo XI, pode ser observada no Smithsonian Museum em Washington.


quinta-feira, julho 02, 2009

Património Tecnológico - Junkers 52


Corria já a recta final o ano de 1936, quando chegaram a Portugal 10 aparelhos Ju-52 /3m, destinados ao bombardemento nocturno, provenientes da Alemanha. A Guerra Civil de Espanha iniciava a sua onda de morte e destruição e galvanizava asimpatias e ódios pelo mundo inteiro; no continente europeu já se adensavam novas tensões entre nações que iriam conduzir a mais uma guerra mundial.


Estes aparelhos faziam parte de um largo conjunto de equipamentos militares, que o Estado Novo adquiriu, por forma a implantar uma estrutura mínima de defesa do país, embora mais aparente que real, servia também para transmitir alguma confiança a uma população assustada, perante a possibilidade de ser confrontada com um conflito mundial.


Em boa hora o Museu do Ar estabeleceu um protocolo de acordo de restauro com o museu norueguês de Bodo e que consistiu no envio para este de 2 aparelhos muito deteorados do seu espólio, em que um por lá ficou como forma de pagamento da recuperação do outro, que veio para Portugal.

O aparelho encontra-se sediado no polo do Museu do Ar na Base Aérea n.º 1 de Sintra