É absolutamente inacreditável o contrato de aquisição pela Rússia de 2 navios de assalto anfíbio da classe Mistral; é que não se trata apenas de uma venda de material militar, mas também de transferência de tecnologia militar, com o acompanhamento permanente de engenheiros navais russos, nos estaleiros da STX em Saint-Nazaire. O contrato orçamentado em 1,7 mil milhões de dólares (1,7 biliões na designação americana) previa a contrução de 2 navios em França - "Vladivostok" e "Sebastopol" - e ainda mais 2 navios a construir na Rússia.
Perante a possibilidade mais que certa de um dos navios ficar estacionado na base de Sebastopol no Mar Negro e como tal constituir uma ameaça para alguns países OTAN/NATO na região, os alarmes soaram dos dois lados do Atlântico.
A solução veio de Washington que irá adquirir os 2 navios e adaptá-los ás normas norteamericanas, salvando assim os estaleiros franceses de perdas financeiras significativas.
A União Europeia devia ter uma estrutura de defesa própria com as componentes terrestre, marítima e aérea e suportada pelo orçamento da U.E. com militares dos países membros e este tipo de navios seria imprescindível nessa estrutura. Mas como a U.E. não é uma federação, a fragilidade em matéria de defesa do continente europeu é total, dependendo em absoluto nos meios militares de cada país membro.
Caraterísticas dos navios anfíbios de assalto da classe Mistral:
Deslocamento: 21.300 ton.
Comprimento: 199 m
Boca: 32 m
Aeronaves: Hangar para 16 helicópteros no total, podendo operar no máximo 30 helicópteros.
Plataforma de voo: 6400m2
Veículos anfíbios: capacidade para acomodar 40 carros de combate.
Capacidade para acomodar embarcações tipo hovercraft: 2 unidades.
Tripulação: 450
O referendo quanto à independência da Escócia está a ter uma forte repercurssão nos meios europeus e em todo o mundo anglo-saxónico. Convirá referir que o Reino da Escócia existiu entre 840 e 1707, ano em que se unificou com o Reino de Inglaterra,
