Mais um ataque da barbárie islâmica contra a França e a cidade de Paris em particular pelo seu simbolismo mundial.
Desde o ataque à sede do semanário Charlie Hebdo ocorrida em 7 de Janeiro do corrente ano, o governo de França pouco fez para modificar o nível de segurança do seu território, contra ataques terroristas. Nessa altura a D.G.C.I. (serviço de inteligência responsável pela monitorização de ameaças em território gaulês) revelou que conhecia a identidade dos atacantes, mas o número de suspeitos era tão elevado, que obrigava os serviços franceses a optar por escolher um grupo considerado mais perigoso, em detrimento de muitos outros; acontece que a escolha não foi propriamente a mais acertada.
Em resposta a França enviou para o Golfo Pérsico o seu porta aviões de propulsão nuclear Charles de Gaulle e desencadeou através dos aviões embarcados Rafale, um conjunto de bombardeamentos com mísseis e bombas inteligentes contra diversos alvos do ISIS. Bom mas se isto é o mais fácil de fazer, todavia não é o mais eficiente. O que é fundamental é neutralizar a chamada 5:ª Coluna, ou seja os islamitas radicais, que dentro do território françês gozam de uma quase impunidade. Em Marselha onde redes magrebinas de narcotráfico operam sem grandes constrangimento por parte das autoridades, ou em diversos bairros nos subúrbios de Paris conhecidos pela forte implantação do islamismo radical. Para agravar a situação na vizinha Bélgica, o respetivo governo é completamente impotente, para acabar com as células terroristas islâmicas, que operam a partir do seu território.
Ao contrário da França, no Reino Unido a forte liderança do seu líder David Cameron não perdeu tempo a tomar medidas: expulsou do país os responsáveis religiosos radicais, que pregavam a violência, retirou o passaporte e a nacionalidade aos britânicos que viajaram para a Síria, para engrossarem as fileiras do ISIS e ilegalizou organizações suspeitas.
O laxismo de François Holande e de muitos outros dirigentes europeus com a ajuda dos euroburocratas de Bruxelas tornaram a Europa e os europeus alvos permanentes da barbárie medieval dos militantes islâmicos.