Voo em "de Havilland D.H. 82 Tiger Moth" sobre Duxford [Reino Unido)].
Aqui temos um passeio aéreo nostálgico num biplano de treino Tiger Moth que marcou uma época - anos 30 - a partir do aérodromo de Duxford, que foi uma antiga base aérea da RAF e hoje é por certo um dos melhores museus mundiais de aviação militar e civil.
Foto de um aparelho "de Havilland D.H.82a Tiger Moth" da Força Aérea Portuguesa fabricado em Portugal sob licença.
Manfred Von Richthofen (1892-1918) / ["O Barão Vermelho"].
"Nada acontece sem a vontade de Deus. Esta é a única consolação, que podemos dar à nossa alma, nesta guerra".
Quando alguém se refere ao "Barão Vermelho" (Rittmeister* Manfred Von Richthofen) invariavelmente recorda o piloto alemão da Primeira Guerra Mundial e as suas 80 vitórias sobre aviões inimigos em combate áereo e pouco mais. Porém a sua superior capacidade militar não resultou fruto do acaso, ou de uma inata aptidão de pilotagem; foi antes o produto de uma organização planeada com rigor, terrivelmente eficaz e dotada de uma liderança com extrema qualidade.
Nascido em Kleinburg** e oriundo de uma proeminente família aristocrática prussiana, comandou o Grupo de Esquadrilhas JG1 ("Circo Voador") composto pelas unidades de caça (Jastas) n.ºs 4, 6, 10 e 11.
O termo circo decorre da constante movimentação da unidade, em função das alterações da frente de combate, bem como das vistosas pinturas a que os aparelhos foram submetidos. Os aparelhos utilizados por M. Richthofen maioritariamente - nem todos - tinham a pintura de cor vermelha, o que permitiu facilmente ser identificado na frente de combate, pelos seus inimigos.
O seu último combate teve lugar em Abril de 1918 nas imediações de Amiens, quando avistou um biplano Sopwith Camel solitário da RAF, pilotado pelo piloto canadiano Wilfred May, que tinha abandonado a respetiva formação, devido a avaria nas metralhadoras do seu aparelho. Richtofen mergulhou de imediato sobre o adversário e a condição de piloto novato com reações inesperadas, permitiu ao oficial canadiano salvar-lhe a vida . Porém o chefe da formação da esquadrilha britânica Roy Brown também ele originário do Canada veio em socorro deWilfred May e iníciou um ataque ao Fokker vermelho. O combate foi-se desenrolando a altitude cada vez mais baixa, a tal ponto que uma companhia de infantaria australiana abriu fogo sobre Richtofen e é hoje opinião maioritária, que as balas provenientes de terra acabaram por matar Richtofem e não aquelas provenientes do avião de Roy Brown. Terminava assim aos 25 anos de idade - precocemente envelhecido - o maior piloto de caça da primeira guerra mundial com 80 vitórias em combate aéreo.
*Nota 1- Capitão de Cavalaria
** Nota 2 - Esta cidade encontra-se hoje incorporada na cidade polaca de Wroclaw.
Nota Final - Na foto de topo, o piloto germânico enverga o fato de voo; dado a situação da carlinga ser aberta, conjugada com as baixas temperaturas existentes em altitude, impunha aos pilotos proteções especiais.
Neste videoclip a caricatura que o ilustra é da autoria de Carlinhos Muller e representa à esquerda Noel Rosa e à direita Adoniran Barbosa, na comemoração do centenário do nascimento de ambos, em 2010. A magnífica voz é a do grande cantor brasileiro Mário Reis.
O sucesso assinalável atingido pela tecnologia norteamericana na produção de petróleo e gás, obtidos a partir da rocha de xisto - shale oil industry - combinado com a enorme acumulação de reservas desssa matéria prima, tiveram um efeito decisivo na redução do preço nos mercados mundiais. Por outro lado o regresso das exportações de petróleo por parte do Irão - após o embargo relacionado com o desrespeito de normas internacionais em centrais nucleares - e a crise nas indústrias da China, bem como o aumento considerável da eficiência energética por parte dos países ocidentais, ainda reforçaram significativamente esta tendência.
De certo modo à semelhança dos antigos mapas portulanos, - cartas náuticas do século XIII - o músico e artista Pablo Carlos Budassi teve a brilhante ideia, de combinar imagens obtidas sobretudo a partir de vários telescópios da NASA, com mapas logarítmicos criados por astrónomos da Universidade de Princeton.
No centro da imagem encontra-se representado o sistema solar, rodeado por um conjunto de objetos gelados, designados como a Nuvem de Oort e depois em sucessivos aneis externos, seguem-se a Via Láctea, as galáxias mais próximas, a teia cósmica, a radiação cósmica de microondas e junto à borda temos o plasma invisível, que é uma sobra do Big Bang inicial.
Nota: Na escala logarítmica utilizada nestes mapas é possível enquadrar áreas descomunais, de forma perceptível, uma vez que os objetos no centro encontram-se representados a uma escala muito maior, do que aqueles situados junto à orla.
