Já deu para entender que o movimento de protesto dos coletes amarelos veio para ficar, numa França em que a economia não consegue proporcionar qualidade de vida a uma parte significativa da população e o Estado assistencial não dá as respostas esperadas.
Emmanuel Macron foi eleito não através de uma expressão afirmativa de apoio, mas antes num contexto de barrar a todo o custo a vitória de Marine Le Pen, da Frente Nacional.
As atitudes, comportamentos e pensamento algo bonapartistas de Macron denotam a vontade clara de governar a Europa através da União Europeia, um sonho que o general De Gaulle jamais abandonou.
Para o efeito levou a cabo a destruição do sistema político interno, quer à direita, quer à esquerda, porém enfrenta um obstáculo intransponível: a despesa do Estado é 56 % do P.I.B. e o impostos representam só 49% desse produto, ou seja a situação fica ingovernável.
Os britânicos possuem um faro incrível e precoce para detetar na Europa potenciais situações de imperialismo gaulês ou germânico, ou de conluio entre os dois; o Brexit também é sinónimo disso !
Os recentes trágicos acidentes áereos com 2 aviões Boeing 737 MAX 8, em que sensores avariados e como tal enviando dados errados para os computadores de bordo, se impuseram à vontade humana, sem que os pilotos conseguissem desativar esses automatismos, demonstraram a extrema fragilidade que consiste em retirar ao homem o poder da decisão.
