Terramoto Político nas Eleições Europeias !

Vejamos os países onde a votação para o Parlamento Europeu expressou uma maior censura política ao modelo atual da União Europeia:

Reino Unido [United Kingdom]

- U.K.I.P.* [26,77%] / Partido da Independência do Reino Unido - Ultraconservadores.  a)

- Labour Party [24,74%] / Partido Trabalhista

- Conservative Party [23,31%] / Conservadores - Formação política a que pertence o governo, sob a liderança de David Cameron

Nota: a) O U.K.I.P. tem uma liderança carismática personificada por Nigel Farage, um corretor financeiro na bolsa de Londres. Tornaram-se célebres os seus discursos criticando fortemente a Comissão Europeu dirigida por Durão Barroso; curiosamente o símbolo do partido é o da moeda nacional, a  libra (£). E por outro lado defende a saída do Reino Unido da União Europeia.

França / [République Française]

- Front National* [24,95%] /Frente Nacional. - Direita Radical e Nacionalista. a)

- U.M.P. (Union pour un Mouvement Populaire) [20,79%] / Conservadores

- Parti Socialiste [13,98%] / Partido Socialista - Formação política do Presidente da República François Hollande e do Primeiro Ministro Manuel Valls.

Nota: a) O partido Front Nacional quer sob a liderança de Jean-Marie Le Pen, quer na atualidade pela sua filha Marine Le Pen, sempre se opõs fortemente à emigração e ao federalismo europeu. 

Reino da Dinamarca / [Denmark]

- O.DF (Dansk Folkparti)* [26.60%] / Partido do Povo - Ultraconservadores populistas. 

-A.(S) (Socialdemokratiet) [19,10%] / Partido Social Democrata

-V.(V) (Venstre. Danmarks Liberale Parti [16,70%] / Partido Liberal

Grécia

- Syriza* [26,60%] - Esquerda Radical

- Nova Democracia [22,71%] - Conservadores - Atualmente no poder.

- Aurora Dourada*  [9,37%] - Direita Radical e Nacionalista.

Nota: Estão assinalados com asterísco vermelho * os chamados partidos eurocéticos, que apesar de anteriormente já existissem no Parlamento Europeu, não tinham a expressão e a força demonstrada nestas últimas eleições. Apesar da maioria dos deputados pertencer ao P.P.E. (Partido Popular Europeu/Conservadores) dispondo de 28% dos lugares, por certo iremos assistir a alguma violência verbal nos futuros debates em Bruxelas, ou em Estrasburgo.    

"La Fiesta Madrilleña" - Final da Taça (Copa) da Liga dos Campeões Europeus.

[REAL MADRID] x [ATLÉTICO DE MADRID]

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Chegada da Equipa Merengue ao Estádio da Luz.

Um fervoroso adepto Colchonero.

Venda ambulante de cerveja a copo.

Eleições para o Parlamento Europeu - 25 Maio 2014.

Já começou o processo de eleição dos 751 deputados ao Parlamento Europeu no universo dos 28 Estados membros da União (?) Europeia, cujo mandato irá representar os cerca de 500 milhões de cidadãos de toda a população da União. A Portugal em função do seu número de habitantes, caberá eleger 21 representantes. O processo deverá estar terminado no próximo Domingo dia 25 do corrente mês.

Quanto â escolha do presidente da Comissão Europeia, ou seja o sucessor de Durão Barroso,  de acordo com as novas regras do Tratado de Lisboa (este entrou em vigor em Dezembro de 2009 após as eleições europeias de Junho de 2009), o processo é atribulado. Se é verdade que os resultados eleitorais deverão ser tidos em conta, acontece que é ao Conselho Europeu (reune os chefes de Estado e de governo) a quem cabe nomear um candidato e não é forçoso que este último seja proveniente do partido político europeu mais votado; embora a pessoa em questão tenha de ser aprovada por uma maioria absoluta no Parlamento. Os dois candidatos com maior peso são o luxemburguês Jean Claude Juncker pelo Partido Popular Europeu (conservadores) e o alemão Martin Schulz pelos socialistas e social-democratas.

Os 40 anos do 25 de Abril 1974 !

Foto obtida no próprio dia do Movimento Militar do 25 de Abril de 1974 em plena Rua do Arsenal em Lisboa. Em primeiro plano o militar com a espingarda na mão esquerda é o capitão Salgueiro Maia, um dos operacionais da revolução em passo de corrida. Mais atrás à esquerda um blindado Panhard EBR 75 da Escola Prática de Cavalaria de Santarém (a principal unidade militar sublevada) e à direita um carro de combate M47 do Regimento de Cavalaria 7, (unidade afeta ao governo) logo após a sua adesão ao Movimento Militar.

As comemorações oficiais e na imprensa incidiram sobretudo nas comparação sob várias vertentes, entre a situação atual do país e aquela de há 40 anos atrás. O exercício é disparatado e intlectualmente desonesto, uma vez que devem ser comparadas as realidades aferidas à mesma unidade temporal e relativamente aos restantes países congéneres do espaço europeu. O Estado Novo também cometeu o mesmo dislate, já que por exemplo na década de 40, costumava efetuar comparações com a situação do país aquando da 1.ª República e desse modo era-lhe extremamente favorável tal exercício académico. O mesmo já não sucederia, se o fizesse com os indicadores de qualidade de vida da média europeia à época.